(Quase) em litígio com a ensitel


No dia 16 deste mês comprei um Andriod (yeahhh) no caso um HTC Tattoo que, depois de muita ponderação, foi o equipamento que considerei melhor opção tendo em conta as variáveis Preço/Qualidade/Operadora. Sim eu sei, a Optimus está a desbloquear os telemóveis à borla mas só soube 2 dias depois de comprar, aliás acho que a campanha ainda não tinha começado quando comprei o equipamento.

Três dias depois de ter comprado o Tattoo, notei que este tem uma espécie de mancha/poeira minúscula no interior do ecrã. Já tentei limpar com um tecido próprio de limpeza mas está mesmo no interior, não sai mesmo.

Não notei antes porque com as impressões digitais não era muito visível mas com o ecrã desligado e com o sol a bater foi possível ver. No acto da compra o vendedor tratou de encher o ecrã de impressões digitais e por isso escapou-me o pormenor, para além de não ser fácil de detectar.

Ontem dirigi-me à loja e foi-me dito que nunca tinham visto uma partícula no interior do ecrã (não devem trabalhar lá há muito tempo, digo eu). Ficaram de falar com os chefes que não são de cá, pelos vistos, para ver se a coisa qualifica-se como defeito de fabrico.

Hoje regressei para saber notícias. Dizem que ninguém ainda sabe o que fazer (como se gere uma empresa assim?). O funcionário diz-me uma tanga que vão mandar vir mais um tattoo para comparar a ver se este tem alguma coisa de diferente. Resposta da namorada:

– Vai ver se também tem o mesmo ponto no ecrã? 😛

Era giro até.

Parece que estão um pouco a empatar, algumas pessoas se calhar até deixavam-se ficar e ficava por isto mesmo. Ficaram de ligar quando tivessem noticias. Como é óbvio não fiquei à espera e já contactei a HTC. Normalmente os produtores estão pouco interessados em má publicidade e clientes descontentes, ao contrário de algumas lojas que só pensam na venda actual e não nas próximas 100. Vamos a ver no que dá.

Ora a minha argumentação para considerar aquele ponto um defeito do equipamento é a seguinte:

Caso 1: A partícula (aparenta ser) foi lá parar no processo de fabrico -> DEFEITO

Caso 2: A partícula entrou após o produto fabricado, logo existe uma abertura algures no equipamento por onde podem entrar partículas, humidade, e tudo o que couber lá, comprometendo o equipamento a curto prazo -> DEFEITO.

O telemóvel andou sempre em bolsa própria e tive, como é óbvio, o máximo de cuidado com o mesmo dado que este é o período mais crítico já que em caso de ter algum sinal de má utilização já não há troca para ninguém em caso de defeito. E não, não sou carpinteiro, como o vendedor deu o exemplo, quase que afirmando que um carpinteiro nunca poderia ter um telemóvel com ecrã táctil por trabalhar num local com muito pó. É preciso paciência.

Amanhã deverão haver desenvolvimentos, stay tunned!

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